Ao olharmos um pouco para trás, perceberemos que o posicionamento da Microsoft mudou completamente apos a chegada do seu novo CEO. Com uma visão diferenciada e um foco renovado, a gigante Redmond deixou de ser aquela que vestia a camisa e levantava a bandeira para adotar uma visão mais mercadológica e lucrativa dos negócios em que ela está inserida. Isso obviamente mexeu com a forma que eram gerenciados os seus produtos de maior sucesso, mas o efeito maior foi sobre aqueles que não iam tão bem assim…
Claramente não existem mais dúvidas de que no momento atual a companhia não está interessada em vender os dispositivos Lumias. Seja qual for o plano guardado para o suposto “Surface Phone”, a Microsoft parece estar disposta a desassociar completamente a imagem da sua antiga linha ao seu futuro projeto. Isso fica claro ao notar que até mesmo as lojas físicas e virtuais da empresa já não oferecem muitos dos últimos dispositivos lançados ao redor do mundo.
Partindo para o plano B
Mas então, o que sobra? a Microsoft sabe da importância do mercado móvel, e sabe que abandona-lo, mesmo que temporariamente, traria reflexos altamente negativos. Sim, os seus serviços estão disponíveis nas principais lojas mobile, mas todos sabemos que não existe nenhuma forma mais eficaz de fazer as pessoas usarem os seus seus apps que inseri-los/integra-los nativamente a um dispositivo. É por isso que vemos aparelhos de empresas como Amazon surgindo subitamente, e ainda assim este é um dos motivos por traz do interesse da Google, Apple e até a própria Microsoft com seus sistemas operacionais móveis.
Porém, para que isso funcione, este aparelho tem que chegar até as pessoas, ou seja, vender bem. Se os Lumias não vendem, porque não trazer uma parceria com a Samsung? visto que a Apple nunca aceitaria tal acordo, sem dúvidas o Galaxy S8 é o dispositivo ideal para disseminar os serviços da empresa fundada por Bill Gates, ao menos até o que o misterioso modelo da linha Surface dê as caras. Obviamente você nunca veria uma ação como essa vindo da antiga Microsoft, mas o que dizer desta nova visão focada em lucros e resultados que existe hoje nos arredores de Redmond?