LINK PARA A LIVE DA FOTO DO BURACO NEGRO
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Só mais um dia, é amanhã, chegou o momento tão esperado de vermos a foto do buraco negro.
Na verdade, amanhã, uma hora dessas, a foto já vai ser passado, e novas perguntas, Nosa indagações irão surgir sobre esse que é com certeza um dos objetos mais intrigantes do universo.
O próprio Stephen Hawking disse certa vez, se algum roterista de Hollywood fosse fazer um filme, jamais ele iria considerar algo tão fantástico quanto um buraco negro, o objeto mais misterioso do universo e que surge naturalmente.
Hoje para terminarmos essa série de vídeos antes da foto do buraco negro, resolvi contar para vocês, uma breve história desses objetos, quando que surgiram essas ideias sobre um objeto tão impressionante assim.
Só para lembrar essa é uma breve história dos buracos negros, qualquer gap aqui precisará ser reconstruído com informações adicionais.
Depois deixem aí, o que essa frase que eu falei tem a ver com a foto do buraco negro.
Podemos dizer que a caçada pelos buracos negros começou lá no século 18.
O conceito de um corpo de onde a luz não pudesse escapar e que se tornasse invisível para o resto do universo foi considerado primeiro pelos filósofos naturais do século 18, John Michell e Pierre-Simon Laplace.
Eles usaram as leis da gravitação de Newton para calcular a velocidade de escape da partícula da luz de um corpo, prevendo a existência de estrelas que fossem tão densas que a velocidade de escape seria maior que a velocidade da luz.
Surgiu então o termo “estrela negra”.
Em 1801 foi descoberto que a luz se comportava como uma onda, e então não ficou claro como o campo gravitacional de Newton afetaria uma onda.
Foram precisos 115 anos, até que em 1915 Albert Einstein propôs na sua Teoria Geral da Relatividade como seria o comportamento da onda da luz sob a influência de um campo gravitacional.
E um ano depois, em 1916, Karl Schwarzchild, previu a existência de uma circunferência crítica de um corpo, além da qual a luz não pudesse cruzar.
Estava estabelecido o Raio de Schwarzschild, que foi dito como sendo uma barreira impenetrável.
Em 1933, George Lemaître com a famosa ilustração de Alice e Bob mostrou que esse lance de ser impenetrável era somente uma ilusão que um observador distante teria.
Tudo isso até então era pura teoria, para alguns absurdas e ficou assim até a Segunda Guerra Mundial.
No dia 1 de Setembro de 1939, quando a Alemanha Nazista invadiu a Polônia dando início ao conflito que mudou o mundo, o primeiro trabalho acadêmico sobre buracos negros era publicado.
O artigo chamado On Continued Gravitacional Contraction de Robert Oppenheimer e Hartland Snyder.
Esse artigo foi um ponto crucial na história dos buracos negros.
O mundo entrou então na Segunda Guerra Mundial, quando ela terminou a Universidade de Princeton nos EUA surgiu como um verdadeiro seleiro de uma nova geração de relativistas.
E foi ali que um físico nuclear chamado John Weeler finalmente criou o nome buraco negro, que perdura até hoje.
Com o fim da guerra, a radioastronomia avançou muito, e com as ondas de rádio foi possível detectar as primeiras fontes das quais se suspeitava ser buracos negros.
Na década de 70, em 1974, outra figura importante na história dos buracos negros, Stephen Hawking surge com a ideia que eles podem desaparecer, ou melhor, evaporar, e propôs a chamada Radiação de Hawking.
Com avanço da tecnologia, vieram observatórios espacial em raios-X que mostraram que boa parte das grandes galáxias possuem buracos negros supermassivos centrais em seus núcleos.
E em 2015, o último grande passo para o entendimento dos buracos negros, o consórcio do LIGO detectou a primeira onda gravitacional, provando que buracos negros de massa estelar existem.
O próximo grande momento na história dos buracos negros já tem data e hora marcados: Dia 10 de Abril de 2019, às 10 da manhã hora de Brasília.
Artigo original:
spacetoday.com.br