Apenas um dia depois do anúncio do Samsung Galaxy S8 – e após uma garantia da empresa de que não existirá escassez de smartphones no lançamento –, relatos não confirmados apontam que as unidades de fabricação do aparelho na China estariam enfrentando atrasos na produção. O motivo seria a falta de módulos de câmera frontal para a versão padrão do celular, com tela de 5,8 polegadas.
De acordo com as informações, o problema se originaria na Patron, a fornecedora desse tipo de componente, que estaria enfrentando dificuldades para produzir a peça de acordo com as especificações da Samsung. O problema seria o fato de que o equipamento precisa combinar uma câmera com um sensor de íris, de forma a garantir uma nova camada de segurança ao dispositivo. É um processo mais complexo, e, aparentemente, problemático.
A Patron estaria sendo capaz de entregar apenas 70% do total encomendado pela Samsung, e já consideraria a possibilidade de defeitos de fabricação em pelo menos 30% dos aparelhos que chegarão ao mercado em abril. Para garantir um fluxo adequado como imaginado originalmente pela Samsung, esse ritmo precisa ser aumentado em pelo menos 10%, com os eventuais defeitos sendo extinguidos.
O mesmo problema não estaria acontecendo com o Galaxy S8+, que tem tela maior e módulos de câmera e biometria separados. A fornecedora também é outra, a Power Logics, que estaria sendo capaz de entregar os componentes da forma desejada pela Samsung, também sem problemas de fabricação.
Atualmente, problemas de fabricação são a pedra no sapato da Samsung, que ainda está se recuperando das falhas do Galaxy Note7, cujos defeitos faziam com que a bateria explodisse durante o carregamento. Com o novo smartphone topo de linha, isso simplesmente não pode acontecer, já que ele representa um dos principais lançamentos do ano e também a grande arma da empresa sul-coreana para brigar com o iPhone.
Por enquanto, entretanto, ela não se pronunciou sobre o assunto. O Galaxy S8 tem lançamento marcado para o dia 21 de abril em diversos países do mundo. O Brasil, entretanto, ainda não tem data ou preço confirmados — embora haja especulações sobre o assunto.
Fonte: The Investor