De acordo com uma reportagem divulgada pelo jornal The Times, nesta quinta-feira (13), mesmo depois de uma série de denúncias, o Facebook não conseguiu remover dezenas de conteúdos extremistas e de pornografia infantil que circulavam pela rede social.
Utilizando um perfil falso, um jornalista encontrou diversas imagens que exaltavam o Estado Islâmico e os ataques terroristas de Londres e do Egito. Também foram encontradas imagens de abuso infantil. Diante da descoberta, o repórter denunciou os posts, mas apenas algumas das imagens foram removidas. Segundo o The Times, os moderadores do Facebook mantiveram circulando postagens pró-jihadistas.
Parece que a rede social só se movimentou para eliminar todos os conteúdos reportados depois que o jornalista se identificou. Diante da exposição, um porta-voz da gigante da internet afirmou que todas as imagens identificadas pelo The Times foram removidas, reconhecendo que as postagens violam as políticas da companhia. “Lamentamos que isso tenha ocorrido”, disse o vice-presidente de operações do Facebook, Justin Osofsky, em comunicado. “É claro que podemos fazer melhor, e vamos continuar a trabalhar arduamente para manter os altos padrões que as pessoas esperam do Facebook.”
É evidente que controlar todas as publicações não deve ser uma tarefa simples, mas diversos países têm criado leis para pressionar o Facebook a monitorar de forma ágil os conteúdos ilegais postados. Por conta da investigação jornalística, o Facebook pode ser alvo de uma ação judicial pelas autoridades de Londres.
Via Gadgets360