O aplicativo do momento entre os brasileiros se envolveu em uma polêmica. O FaceApp, que permite que os usuários transformem suas selfies a partir de filtros diversos, foi acusado de racismo em diversos países, principalmente entre o público negro.
Um dos recursos do app é tornar a selfie do usuário “mais sexy”, mas parece que a ideia não deu muito certo. Como pode ser visto na transformação da foto do ex-presidente norte-americano, Barack Obama, a ferramenta gera o embranquecimento da pessoa. Diante da revolta do público, o CEO do FaceApp, Yaroslav Goncharov, pediu desculpas por criar “inteligência artificial racista” e explicou que os algoritmos foram baseados em modelos brancos, por terem sido desenvolvidos na Rússia.
Para contornar a situação, o FaceApp alterou o nome do filtro para “spark”, servindo apenas para iluminar a selfie. “Nossas desculpas por este problema inquestionavelmente sério. É um efeito indesejável da rede neural do aplicativo, mas não é um comportamento que desejamos. Para resolver o problema, nós renomeamos o efeito para excluir qualquer conotação associada a ele. Também estamos trabalhando para encontrar uma solução definitiva”, explicou a desenvolvedora do aplicativo, Wireless Lab OOO.
Via TechCrunch