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No dia 7 de Março de 2018, redes de monitoramento de meteoros nos EUA, parecidas com a BRAMON que temos no Brasil, detectou a entrada na atmosfera da Terra de um bólido.
Esse bólido caiu no mar, na costa do estado norte-americano de Washington.
A passagem desse brilhante meteoro e a queda do meteorito no oceano foi algo observado por muitas pessoas e amplamente documentado.
De acordo com a estimativa dos pesquisadores, o objeto poderia ter suas 2 toneladas, e o meteorito que caiu no oceano poderia ter 2.2 kg e ter uns 12 centímetros de diâmetro.
Esse foi o evento mais forte registrado por uma rede radares que monitora a entrada de bólidos na Terra, nos últimos 20 anos.
A queda desse objeto no oceano, deu aos pesquisadores uma chance interessante de fazer uma campanha de busca intencional de meteoritos no assoalho oceânico, algo que não é tão fácil de ser feito, mas sabendo mais ou menos a trajetória do bólido e outras características esse trabalho pode até ser facilitado.
Então no dia 1 de Julho de 2018, os pesquisadores embarcaram num navio chamado Nautilus e foram caçar o meteorito no assoalho oceânico.
Eles primeiro fizeram uma investigação via sonar, mas não detectaram nada, e no dia 2 de Julho resolveram descer um robô especializado e recolher amostras no fundo do mar.
O rob6o então desceu, e voltou para o navio repleto de amostras.
Investigando todo material trazido pelo robô, os pesquisadores não conseguiram detectar nenhum meteorito, porém depois de analisar mais cuidadosamente, por 6 horas as amostras trazidas para o navio, os pesquisadores conseguiram o que estavam procurando.
Eles descobriram dois pequenos pedaços de meteoritos, as amostras eram pequenas, com 2 e 3 mm de diâmetro e ambas apresentavam o que chamamos de crosta de fusão, ou seja, a crosta gerada quando o bólido entra e queima na atmosfera da Terra.
Devido ao grau de preservação e às características dos pedaços encontrados, os pesquisadores têm quase certeza que essas amostras são provenientes da queda do dia 7 de Março de 2018.
E elas vieram de uma área bem pequena do oceano.
Os pesquisadores acreditam que devam existir outros pedaços de meteoritos no assoalho oceânico e já estão se planejando para campanhas maiores de buscas desses meteoritos.
A caça de meteoritos chega agora num novo patamar, ou seja, caçar meteoritos no oceano. Isso pode aumentar e muito a quantidade de amostras que temos e por isso deve-se ser realizada com todo o carinho do mundo.
Fonte:
https://www.livescience.com/62991-first-ocean-meteorites-found.html
Artigo original:
spacetoday.com.br