O Conselho do ESO, o órgão gestor desta organização, acaba de autorizar gastos adicionais que cobrem o custo dos cinco anéis internos de segmentos para o espelho principal (M1) do Extremely Large Telescope (ELT), assim como um conjunto sobressalente de 133 segmentos de espelho (um sexto do M1 total) e uma unidade de manutenção adicional de segmentos de espelho. A decisão foi tomada na mais recente reunião do Conselho, realizada em Garching, na Alemanha, após recomendação favorável do Comitê Financeiro do ESO e tornada possível graças a um panorama financeiro melhorado.
O ELT é um telescópio terrestre revolucionário, que terá um espelho primário de 39 metros de diâmetro composto por 798 segmentos hexagonais. Será o maior telescópio óptico do mundo, “o maior olho do mundo virado para o céu”. A primeira luz do ELT está prevista para 2024.
Até agora os cinco anéis internos de segmentos do espelho primário do ELT encontravam-se na Fase 2 do projeto, não tendo tido ainda financiamento. Esta segunda fase incluía também uma unidade para lavagem, limpeza e revestimento dos segmentos de espelho, necessária para manter o espelho no seu desempenho máximo, assim como um conjunto sobressalente de 133 segmentos [1]. Estas etapas da Fase 2 do telescópio tiveram agora sinal verde para avançar.
A construção do telescópio está a pleno vapor, com quase 90% dos contratos da Fase 1, em valor, já assinados.
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/announcements/ann17085/
Artigo original:
spacetoday.com.br