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Em 8 de janeiro de 2014, os sensores do Departamento de Defesa dos EUA detectou a entrada de um objeto na atmosfera da Terra.
Esse objeto colidiu com o nosso planeta no Oceano Pacífico perto de Papua Nova Guiné.
O objeto recebeu a denominação de IM1, ou também CNEOS 2014-01-08, os cientistas conseguiram estudar a trajetória do objeto antes dele colidir com a atmosfera da Terra, e identificaram que ele teria uma possível origem interestelar.
Em Abril de 2022, o Comando Espacial dos EUA confirmou que a rocha espacial que atingiu a Terra em 2014 tinha sim uma origem interestelar.
Esse objeto se tornou então o primeiro meteoro interestelar conhecido, e o primeiro meteorito interestelar.
Vocês devem lembrar do astrofísico de Harvard, o Avi Loeb, ele ficou famoso por propor que o Oumuamua o objeto interestelar detectado em 2017 e que veio de outro sistema planetário poderia ser uma nave alienígena construída por alguma civilização.
Mas o Avi Loeb, não fica só falando isso por aí, ele quer mostrar isso, então depois de tomar conhecimento desse objeto interestelar que bateu com a Terra em 2014, ele organizou uma expedição para encontrar os restos desse objeto e poder estudar com mais detalhe.
Para começar as buscas, ele usou dados de sismômetros próximos para localizar onde o objeto poderia ter caído com a maior precisão possível.
Então em 14 de junho de 2023, a bordo do navio de pesquisa Silver Star, Loeb e uma equipe começaram a vasculhar o fundo do mar em busca dos restos desse objeto.
A equipe está usando uma espécie de magnetômetro para fazer as buscas no fundo do mar.
A missão é tida como algo semelhante a procurar uma agulha num palheiro.
Até o momento a equipe de busca encontrou pedaços que parecem arames, pequenos fragmentos de alumínio, cinzas vulcânicas e minúsculas esférulas metálicas.
Essas esférulas, incrustadas em cinzas vulcânicas, são minúsculas, com cerca de 0,3 milímetros de diâmetro.
O interessante dessas esférulas é sua composição. Eles são principalmente de ferro com algum magnésio e titânio, mas sem níquel.
Essa composição é anômala em comparação com ligas feitas pelo homem, asteroides conhecidos e fontes astrofísicas familiares. Ao contrário da maioria dos meteoritos, as esférulas contêm pouco ou nenhum níquel.
Só para você saber o níquel é sim um elemento muito comum nos asteroides do Sistema Solar, mais de 95% dos meteoritos encontrados na Terra até hoje possuem ferro e níquel, assim, a concentração de níquel em meteoritos é muito maior do que a concentração de níquel em rochas terrestres.
Loeb estima que a fragmentação do meteoro produziu pelo menos 10.000 esférulas maiores que um quarto de milímetro. Também pode haver poeira do IM1 misturada às cinzas vulcânicas.
Após a expedição, Loeb terá as esferas e outros materiais analisados em laboratórios de Harvard, onde poderá usar todo o ferramental lá disponível para estudar as pequenas esferas.
Uma coisa que é preciso deixar claro, Loeb em nenhum momento afirmou que essas esferas são de origem artificial, a hipótese trabalhada é que seja fragmentos de um objeto interestelar natural.
De qualquer modo, as descobertas feitas até o momento abrem uma nova fronteira no estudo dos objetos interestelares, o que está muito de acordo com o Projeto Galileo do próprio Avi Loeb.
Além disso, essa descoberta também traz novas ideias sobre a evolução de sistemas exoplanetários e claro ali no fundo escondida porque não a possibilidade de objetos espaciais artificiais de outras civilizações que podem viajar pelo universo.
Será? Fica aí pra vocês responderem!!!
Loeb disse em entrevista recente que essa foi a experiência mais emocionante da minha carreira científica. Reflete uma oportunidade única de aprender sobre outras civilizações tecnológicas no cosmos estudando o Oceano Pacífico.
Fonte:
https://earthsky.org/earth/alien-fragments-im1-spherules-avi-loeb/
#INTERSTELLAR #EARTH #CIVILIZATIONS
O post ESFERAS ALIENÍGENAS ENCONTRADAS NO FUNDO DO OCEANO PACÍFICO apareceu primeiro em SPACE TODAY – NASA, Space X, Exploração Espacial e Notícias Astronômicas em Português.
Artigo original:
spacetoday.com.br