——————————————————————–
**** CONHEÇA A LOJA OFICIAL DO SPACE TODAY!
http://www2.spacetodaystore.com
Camisetas, e muitos produtos para vocês. Visite!
——————————————————————————-
Para fazer parte do seleto grupo dos apoiadores!!!
https://www.youtube.com/channel/UC_Fk7hHbl7vv_7K8tYqJd5A/join
—————————————————————————–
Enquanto a foto do nosso querido buraco negro supermassivo central, o Sagittarius A*, os astrônomos continuam tentando entender como ele é, o que acontece com ele através de medidas indiretas.
Dessa vez, um grupo de astrônomos usou o ALMA, as gigantescas antenas do ESO no Chile, para dar uma espiada no centro da Via Láctea, e ver o que acontece nas imediações do buraco negro central.
E eles descobriram algo espetacular.
Os astrônomos pela primeira vez conseguiram detectar pequenas nuvens moleculares ricas em hidrogênio.
O ALMA conseguiu mapear a presença de monóxido de carbono o segundo componente molecular mais abundante das pequenas nuvens.
As nuvens estão localizadas a 26 mil anos-luz de distância da Terra, e orbitam de forma rápida e próxima o Sagittarius A*, a uma distância estimada de 1 ano-luz.
Essas pequenas nuvens são resultado de nuvens maiores que foram arrebentadas pela força do buraco negro central.
E elas só foram detectadas pois o buraco negro central da Via Láctea, emite radiação síncrotron, essa radiação ao passar pelas pequenas nuvens as iluminou e o ALMA pôde detectá-las.
Os pesquisadores até agora vinham observando de forma sistemática as estrelas aceleradas pela força do buraco negro central da Via Láctea, mas essas pequenas, porém densas nuvens moleculares é a primeira vez que eles conseguem detectar.
E com isso, podemos aprender ainda mais sobre o nosso buraco negro de estimação antes da foto chegar.
Fonte:
Artigo:
https://www.aanda.org/articles/aa/pdf/2018/10/aa33558-18.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br