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Nós sabemos, ou pelo menos temos uma boa ideia de que o universo é formado na sua maioria de matéria escura e energia escura, sendo que entre 4 e 5 por cento somente é formado da matéria ordinária, estrelas, galáxias, planetas, pessoas, e tudo que podemos tocar e ver.
Essa matéria recebe o singelo nome de matéria bariônica.
Porém, existe um pequeno problema, a maior parte dessa matéria bariônica também não é detectada e isso representa um dos maiores mistérios da astrofísica moderna, o mistério é conhecido como os bariôns perdidos.
A quantidade de matéria ordinária pode ser estimada a partir das observações da radiação cósmica microondas de fundo, que data do início do universo, cerca de 380 mil anos depois do Big Bang.
O que acontece é que a estimativa dá um valor e a observação dá outro, e desse modo, mais de metade da matéria ordinária não é observada.
Para vocês terem uma ideia, se contarmos a população das estrelas nas galáxias no universo, mais o gás interestelar que permeia as galáxias, isso só dá 10% de toda a matéria ordinária existente.
se somarmos o gás quente e difuso nos halos galácticos, e o gás ainda mais quente que preenche os aglomerados de galáxias, chegamos a menos de 20% da matéria ordinária.
Os astrônomos suspeitavam que essa matéria perdida estaria localizada nos filamentos da chamada teia cósmica, onde a matéria é menos densa e mais difícil de ser observada.
Usando diferentes técnicas durante anos eles conseguiram detectar parte da matéria, chegando a respeitáveis 60%.
Mas e o resto onde está?
Um grupo de astrônomo resolveu continuar a busca, dessa vez usando os raios-X.
Eles observaram um quasar bem distante, localizado a 4 bilhões de anos-luz de distância da Terra, durante 18 dias entre 2015 e 2017.
E como um farol, o quasar iluminou uma parte da teia cósmica que ainda não tinha sido detectada pelos astrônomos, na verdade, a radiação de raios-X do quasar traçou o oxigênio reservado na teia cósmica.
Para delírio dos astr6onomos isso aconteceu em dois pontos e com isso eles puderam traçar uma metodologia para utilizar os quasares distantes na descoberta da matéria ordinária perdida.
Essa parte da matéria pertence ao chamado meio intergaláctico quente, e os astr6onomos pretendem usar o chandra e o XMM-Newton para buscar outros quasares e encontrar ouotro pontos de iluminação.
Em 2028, a ESA irá lançar a missão Athena, que será muito mais sensível e com isso, o trabalho dos astrônomos em busca da matéria perdida ficará muito mais fácil.
O importante é que agora eles conseguiram desenvolver a metodologia necessária e com um novo equipamento eles serão capazes de aplicar tal metodologia na detecção da matéria perdida.
Fonte:
http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/XMM-Newton_finds_missing_intergalactic_material
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Artigo original:
spacetoday.com.br