A sonda Juno está realmente representando uma revolução no nosso entendimento sobre Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.
Antes da sonda Juno chegar em Júpiter os pesquisadores só podiam ter uma leve ideia de como era o interior do planeta, principalmente a região dos polos.
Um dos instrumentos da Juno, o JIRAM, sigla para Jovian InfraRed Auroral Mapper, consegue inestigar uma profundidade entre 50 a 70 quilômetros abaixo do topo das nuvens de Júpiter.
O polo norte de Júpiter é dominado por um ciclone central rodeado de 8 ciclones circumpolares com diâmetros variando de 4000 a 6000 quilômetros.
Além de revelar detalhes sobre os polos de Júpiter e seus padrões climáticos, a sonda Juno está conseguindo resolver um dos grandes mistérios do Sistema Solar, que está ligado à composição do interior de Júpiter.
Para isso, os pesquisadores estão entendendo como é a rotação de Júpiter.
As zonas e cinturões que nós conseguimos observar na atmosfera de Júpiter giram em velocidades diferentes e se estendem por cerca de 3000 km.
Nesse ponto, o hidrogênio se torna condutivo o suficiente para ser arrastado numa rotação uniforme.
Os pesquisadores fizeram modelos magnéticos de Júpiter a partir das medidas da Juno.
Esses modelos mostraram que o campo magnético de Júpiter é diferente de tudo que eles imaginavam anteriormente.
Os novos mapas revelaram irregularidades inesperadas na região de origem do dínamo, regiões com intensidade surpreendente do campo magnético, e mostraram que o campo magnético é mais complexo no hemisfério norte do que no hemisfério sul do planeta.
Na metade do caminho entre o equador do planeta e o seu polo norte, existe uma área onde o campo magnético é intenso e positivo, flanqueado por áreas que são menos intensas e negativas.
Já no hemisfério sul, o campo mangnético é consistentemente negativo, tornando-se mais e mais intenso do equador para o polo.
O por que nas diferenças de intensidade do campo, na rotação do planeta e outras grandes questões sobre Júpiter ainda precisam ser respondidas.
A sonda Juno continua na órbita de Júpiter, no dia 1 de Abril ela passou pelo Perijove 12 e se prepara para o 13 que deve acontecer em 24 de Maio de 2018.
A cada passada novos dados e imagens são adquiridos e cada vez mais os pesquisadores vão entendendo a complexidade do maior planeta do Sistema Solar.
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/jpl/nasa-s-juno-mission-provides-infrared-tour-of-jupiter-s-north-pole
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Artigo original:
spacetoday.com.br