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A ciência dos exoplanetas embora nova é sensacional e as vezes traz surpresas interessantes.
Hoje, todo mundo sabe que a TESS é a caçadora de exoplanetas da NASA, ela usa a técnica do trânsito para descobrir exoplanetas.
Essa semana mesmo já trouxe aqui o Hat Trick que pouco entenderam, mas foram 3 exoplanetas de uma vez só descobertos pela TESS.
PAra confirmar que um exoplaneta é realmente um exoplaneta, os astrônomos usam telescópios em Terra para isso.
E as vezes usam outras técnicas também, quando a estrela é de interesse.
Em Fevereiro de 2019, a TESS havia descoberto ao redor da estrela GJ 357, uma anã do tipo M, com um terço da massa e do tamanho do Sol, e 40% mais fria, um exoplanetas.
Essa estrela é de muito interesse, pois ela está bem perto do Sol, 31 anos-luz de distância.
Esse exoplaneta transitava a estrela, numa órbita de 3.9 dias, é 22% maior que a Terra e está 11 vezes mais próximo da estrela do que Mercúrio está do Sol.
Esse mundo é muito quente, temperatura na casa dos 254 graus Celsius e nada amigável para a vida.
Porém, enquanto os astrônomos analisavam os dados da estrela para confirmar o GJ 357b, eles descobriram mais dois exoplanetas.
Um deles é o GJ 357c, que tem 3.4 vezes o tamanho da Terra, orbita a estrela a cada 9.1 dias e tem uma temperatura na casa dos 127 graus celsius.
E outro sim, um mundo bem interessante.
O GJ 357d, chamou muito a atenção dos pesquisadores.
Ele está localizado na borda externa da zona habitável da estrela, recebe praticamente a mesma quantidade de energia que Marte recebe do Sol, tem uma temperatura de equilíbrio de -53 graus Celsius, é 6.1 vezes maior que a Terra e orbita a estrela a cada 55.7 dias.
Dependendo se esse planeta possuir uma atmosfera a água poderia existir de forma líquida na sua superfície.
E se ele for um mundo rochoso, ele teria cerca de 2 vezes o tamanho da Terra.
Isso faz desse exoplaneta um mundo potencialmente habitável.
Como eu falei, a ciência dos exoplanetas vem evoluindo de forma espetacular, as descobertas pipocam a cada momento.
E a combinação e integração de técnicas de descoberta de exoplanetas pode fazer muito a diferença.
#TESS #EXOPLANETA #SUPER-TERRA
Fonte:
Artigo original:
spacetoday.com.br