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Neste vídeo, exploramos como as primeiras estrelas conhecidas como População III promoveram a formação de água no início do Universo, abrindo portas para futuros ambientes habitáveis. Com base em simulações avançadas, este roteiro detalha a maneira pela qual as supernovas primordiais, especialmente as de colapso de núcleo e de instabilidade de pares, produziram elementos químicos cruciais à síntese de H2O, gerando cenários surpreendentes em halos de matéria escura. Você descobrirá como o oxigênio se combina ao hidrogênio abundante, culminando em moléculas que poderiam moldar o destino de muitas galáxias e, possivelmente, propiciar o surgimento de vida.
Por meio do código Enzo, que utiliza técnicas de refinamento de malha adaptativa, os pesquisadores investigam em detalhes as reações químicas e a dinâmica do gás envolvido. Tais simulações permitem visualizar, com alta precisão, a evolução de nuvens enriquecidas por metais, resultado das explosões estelares iniciais. Nessas regiões, a presença de poeira é essencial para catalisar processos moleculares e resfriar o meio, o que favorece a formação de núcleos densos capazes de reter quantidades significativas de água. Ao examinar essas condições, torna-se possível avaliar a probabilidade de que planetas úmidos tenham se formado muito antes do que se supunha.
Além disso, este vídeo destaca o papel fundamental da turbulência criada pelas ondas de choque das supernovas nos halos onde essas estrelas nasceram. Essa turbulência ajuda a misturar metais de forma mais ampla, promovendo novas vias químicas para a criação de H2O. No roteiro, descrevemos passo a passo como esses ambientes propícios se estabelecem, resultando em temperaturas e densidades adequadas para a sobrevivência de moléculas complexas. Assim, a partir de apenas algumas dezenas de milhões de anos após o Big Bang, o cosmos já abrigava berçários moleculares ricos em água, preparando o terreno para evoluções posteriores.
A importância desse fenômeno se estende à astrobiologia, pois abre possibilidades de que a vida possa ter aparecido em fases precoces da evolução cósmica, caso outras condições favoráveis estivessem presentes. Ainda que muitos obstáculos dificultem a formação de seres vivos, a disponibilidade de água líquida em um disco protoplanetário, por exemplo, é um passo fundamental no caminho da habitabilidade. Saber que esse recurso surgiu cedo, fruto de supernovas energéticas e processos químicos em larga escala, alimenta debates científicos sobre quantos mundos podem ter tido água desde eras distantes.
Por fim, abordamos como as observações astronômicas modernas, realizadas por equipamentos como o ALMA, buscam vestígios de vapor de água em galáxias muito antigas. Embora a tecnologia ainda não permita enxergar até os redshifts mais extremos, os estudos teóricos antecipam que o Universo primitivo estava repleto de nuvens com moléculas essenciais. Se confirmadas, tais descobertas mudarão nosso entendimento sobre o surgimento da vida e a evolução das estruturas cósmicas. Portanto, ao mergulhar neste roteiro, você conhecerá um capítulo fascinante de nossa história universal, repleto de explosões estelares, química complexa e águas que correm por entre as estrelas desde tempos imemoriais.
FONTE:
https://www.nature.com/articles/s41550-025-02479-w
#WATER #LIFE #UNIVERSE
O post DESCOBERTA A ORIGEM DA ÁGUA: SUPERNOVAS PRIMORDIAIS NO INÍCIO DO UNIVERSO apareceu primeiro em SPACE TODAY – NASA, Space X, Exploração Espacial e Notícias Astronômicas em Português.
Artigo original:
spacetoday.com.br