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Ontem comecei o vídeo falando de um mantra, aqui do canal, que uma missão espacial acaba, mas não termina.
Hoje, acho que posso começar falando em outro mantra aqui do Space Today, Einstein estava certo mais uma vez!!!
Os astrônomos usaram o VLT do ESO no Chile, e quase 30 anos de observação do buraco negro supermassivo da Via Láctea, o Sagittarius A*, para mostrar que uma estrela na sua órbita, a S2, descreve uma trajetória como a proposta por Einstein na sua Teoria Geral da Relatividade.
Mas vamos entender isso desde o começo.
A Teoria Geral da Relatividade, prevê que as órbitas ligadas de um objeto em torno de outro, não são fechadas como previstas pela Gravitação Newtonaian, mas sim, sofrem uma precessão na direção do plano de movimento.
Foi assim, que ao estudar a órbita de Mercúrio ao redor do Sol, a Teoria Geral da Relatividade teve uma de suas primeiras provas.
Mas como eu sempre falo, a teoria do Einstein está sendo continuamente posta a prova, e vem passando em todos os testes.
Um belo laboratório para testar essas teorias é o buraco negro supermassivo da Via Láctea.
Conhecido como Sagittarius A*, esse buraco negro tem uma massa equivalente a 4 milhões de vezes a massa do Sol, e ao seu redor, os astrônomos conseguem observar algumas estrelas e nuvens de gás e poeira.
Uma dessas estrelas é conhecida como S2, que completa uma órbita ao redor do SGR A* a cada 16 anos e na sua maior aproximação do buraco negro atinge uma velocidade de 3% a velocidade da luz.
Os astrônomos seguem essa estrela por 27 anos, e fazem isso, usando os telescópios e instrumentos mais poderosos do mundo, incluindo o VLT do ESO no Chile.
Para o mais recente trabalho, foram feitas mais de 330 medições usando os instrumentos GRAVITY, SINFONI e NACO todos eles do VLT.
Os astrônomos usam os 4 principais telescópios do VLT como um interferômetro, o que dá a ele uma resolução equivalente a de um telescópio de 130 metros de diâmetro.
E assim, eles conseguiram medir a chamada Precessão de Schwarzchild pela primeira vez ao redor de um buraco negro supermassivo.
Isso quer dizer que a órbita da S2 precessa, ou seja, a localização do ponto mais próximo do buraco negro muda a cada órbita, fazendo com que o percurso da estrela siga uma roseta.
Usando a Teoria Geral da Relatividade é possível calcular o qual a mudança desse ponto para cada órbita, e quando os astrônomos observaram isso, os resultados obtidos correspondem exatamente àqueles propostos pela teoria de Einstein.
Essa mesma estrela já foi usada para comprovar outras partes da teoria da relatividade de Einstein, em 2018, ao observar a radiação emitida pela estrela sendo esticada ao passar perto do buraco negro, da mesma forma que previa a teoria da relatividade.
Os astrônomos agora aguardam o ELT, o Extremely Large Telescope , um dos telescópios de próxima geração da Terra.
Esse telescópio terá instrumentos muito mais precisos e assim os astr6onomos poderão observar estrelas muito mais próximas do buraco negro.
De modo que poderão testar novamente a Teoria Geral da Relatividade de Einstein e assim poderem medir com precisão o spinnaker, a rotação e a massa do Sagittarius A*.
Enquanto isso não acontece, podemos repetir em alto e bom som.
Einstein estava certo mais uma vez!!!
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso2006/?lang
https://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso2006/eso2006a.pdf
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Artigo original:
spacetoday.com.br