——————————————————————–
**** CONHEÇA A LOJA OFICIAL DO SPACE TODAY!
http://www.spacetodaystore.com
Camisetas, e muitos produtos para vocês. Visite!
——————————————————————————-
Para fazer parte do seleto grupo dos apoiadores!!!
https://www.youtube.com/channel/UC_Fk7hHbl7vv_7K8tYqJd5A/join
—————————————————————————–
Por milhares de anos ao longo da história da humanidade, as pessoas sempre disseram observar flashes na Lua.
Mas como quase tudo na astronomia, foi necessário a nossa tecnologia evoluir a ponto de hoje sabermos que esses flashes nada mais são que impactos que a Lua recebe de pequenos bólidos espaciais.
Saber sobre os impactos que a Lua recebe é de fundamental importância para conhecermos os objetos que estão vagando pelo Sistema Solar e que podem ter risco de se chocar com a Terra.
Esses flashes lunares são conhecidos na literatura especializada como fenômenos transientes lunares, TLP em inglês, e grandes selenógrafos, pesquisadores que estudam a Lua dedicaram parte da sua vida para tentar entender e detectar esses fenômenos.
Porém, observar os impactos na Lua não é fácil, ou pelo menos não era.
Atualmente os astrônomos têm a sua disposição telescópios poderosos e com óptica perfeita e além disso, câmeras com sensores sensíveis o suficiente para poder registrar esses pequenos brilhos que acontecem na Lua.
Esse tema na realidade é tão importante, que recentemente a ESA começou a financiar um grande projeto, chamado de NELIOTA, sigla para NEO Lunar Impactos and Optical TrAnsients.
Esse projeto hoje usa o maior telescópio já dedicado ao monitoramento lunar da história, um telescópio com um diâmetro de 1.2 metros.
Além disso ele usa uma câmera muito sensível.
Para detectar os TLPs, os astrônomos observam o lado noturno da Lua, ou seja, o lado que fica escuro quando a Lua está nas fases quarto crescente e quarto minguante, é ali que eles conseguem registrar os fenômenos, mas para isso a câmera precisa ter tal sensibilidade.
O projeto NELIOTA em 90 horas de observação conseguiu detectar 55 impactos na Lua, extrapolando esses dados, os cientistas estimam que aconteça em toda a superfície da Lua, cerca de 8 impactos por hora.
Ou seja, nosso satélite continua sendo bombardeado por bólidos espaciais.
Uma coisa inédita no projeto NELIOTA é que além de observar o impacto ele consegue calcular a temperatura gerada pelos impactos, a temperatura varia de 1300 a 2800 graus Celsius.
O projeto é muito importante, sua campanha de observação foi estendida até 2021 e o objetivo é colocar uma rede de telescópios na Terra monitorando a superfície da Lua.
Só para lembrar que no Brasil, o pessoal da Bramon faz um trabalho assim também, mas usas suas câmeras de monitoramento de meteoros para também procurar por TLPs na Lua.
Só quando entendermos o que acontece na nossa vizinhança cósmica é que poderemos entender os riscos que o nosso planeta corre, e assim poder mitigar qualquer problema.
#NELIOTA #Lua #ImpactosLunares #TLPs #ESA
Fonte:
http://www.esa.int/Our_Activities/Operations/Space_Situational_Awareness/Learning_from_lunar_lights
Artigo original:
spacetoday.com.br