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Além de se falar muito sobre a água em Marte, sua presença na superfície, na subsuperfície, no passado e no presente, outro debate quente sobre o Planeta Vermelho é com respeito ao metano.
O metano chama muito a atenção, porque na Terra, uma das maneiras que ele é gerado é por meio de organismos vivos, mas também é gerado por meio de alguns processos geológicos.
Em Marte a questão do metano ainda tem o agravante dele ser logo destruído por processos atmosféricos, ou seja, qualquer metano detectado está relacionado com uma liberação recente.
A história da detecção do metano em Marte, podemos dizer que começa em 2004, quando a sonda Mars Express pela primeira vez detectou o metano assim que chegou no planeta.
Mas foi em 2013, quando o rover Curiosity detectou pela primeira vez metano na Cratera Gale e posteriormente descobriu que as emissões eram sazonais é que uma grande atenção foi dada para isso.
Até então, o que tínhamos eram detecções isoladas de metano, porém um grupo de pesquisadores resolveu reanalisar os dados da sonda Mars Express, usando técnicas novas de processamento de dados.
E nessa reanálise eles descobriram uma emissão de metano, vinda da cratera Gale, um dia depois da detecção feita pelo curiosity.
Essa é a primeira vez que se tem a confirmação por estudos e sondas independentes da presença de metano em Marte.
Além de confirmar, os pesquisadores conseguiram apontar de onde vinha a emissão do emtano.
Nos estudos do Curiosity, a ideia era que o metano vinha da porção norte do rover, isso levando em consideraçào os ventos na região.
Os pesquisadores pegaram os dados da Mars Express e rodaram milhòes de simulações, para tentar encontrar o local da emissão do metano.
Junto com a simulação, foram analisados locais onde esses eventos de emissào podem ocorrer como falhas ou fraturas geológicas e também uma camada de gelo.
Esse gelo é uma importante trapa para o metano que pode ficar ali aprisionado e depois ser liberado pelas frtaturas.
E com tudo isso considerado, o resultado foi o mesmo do curiosity, ou seja, além de estudos independentes mostrarem a emissão de metano, mostraram também o mesmo local de emissão.
Os resultados até agora suportam a ideia de que o metano posso ser caracterizado por pequenos e transientes eventos geológicos, mas tudo isso precisa ser melhor entendido.
Para entender isso bem, os pesquisadores irão continuar reavaliando dados da Mars Express e também integrar nesses estudo dados da songda TGO, que está lá justamente para medir a presença de metano em MArte.
A Mars Express, já descobriu o lago de água subterrânea, e agora comprova a presença de metano, realmente uma das missões mais importante que está explorando o planeta vermelho.
#Metano #Marte
fontes:
https://www.nature.com/articles/s41561-019-0331-9.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br