As câmeras digitais, um grande passo da tecnologia no ramo de fotografia, vêm, cada vez mais, recebendo toques e funcionalidades super tecnológicas e sofisticadas, possibilitando ao usuário a obtenção de imagens em alta resolução e de formatos variados. Desde as primeiras câmeras disponibilizadas à comercialização, estas sofreram, com o passar do tempo, um processo de disseminação e consequente demanda por produtos melhores e com maior portabilidade.
A origem da fotografia digital ocorreu sob medidas militares, a fim de efetuar pesquisas na segunda guerra mundial. As pesquisas espaciais norte-americanas foram responsáveis pelo desenvolvimento da fotografia digital; a sonda Mariner fez as primeiras imagens de Marte. As empresas precisavam criar um componente capaz de captar as imagens e transformá-las em fotografias para armazenar em algum disco. Foi então que a Bell Labs, em 1969, desenvolveu o primeiro CCD (Charged-Coupled Device) – o popular sensor que temos nas câmeras até hoje.
As primeiras câmeras digitais comerciais surgiram na década de 70, com imagens de 0,01 megapixels. Foi a japonesa Sony que revolucionou o mundo com o lançamento comercial das câmeras digitais em 1981 com a Mavica, este espaço no tempo ocorreu devido ao elevado custo na época, o que não viabilizava sua produção por parte da empresa. Mesmo sendo um protótipo, este trazia como grande diferencial a não utilização de filmes para fotografar, onde as imagens, de baixa qualidade por sinal, eram captadas por um sistema de CCD e armazenadas num disquete para depois serem vistas na tela do computador. Contudo, apesar de seu alto valor, pouca capacidade de armazenamento e baixa qualidade nas imagens, estas câmeras foram ganhando público e, com o lançamento de outras marcas, foram se tornando mais acessíveis. Nós já falamos aqui sobre como funcionam as câmeras analógicas.
Funcionamento
Como as demais câmeras convencionais, as digitais possuem uma variedade de lentes, que servem para conduzir a luz para o sensor. Porém, ao invés de utilizar um filme fotográfico, faz-se uso de um aparelho semicondutor, que é utilizado como forma de registrar a luz eletricamente com uma gradação em volts. O sensor converte a luz em elétrons de cada célula na imagem. A partir daí, o processo divide-se de acordo com o tipo de sensor que o aparelho possui, CCD ou CMOS.