O núcleo da maior parte das galáxias abriga no seu núcleo um buraco negro supermassivo, com milhões e até mesmo bilhões de vezes a massa do Sol.
O material na vizinhança do buraco negro supermassivo pode se acumular num torus de matéria, formado de gás e poeira, que fica superaquecida e gira muito rápido.
Com isso emite poderosa radiação. Quando isso acontece temos um núcleo ativo de galáxia ou um AGN.
Os processos que ativam ou desligam a acreção ainda não são bem entendidos, nem como o processo de produzir os jatos de partículas relativísticos, ou como tudo isso influencia a formação de estrelas nas galáxias.
Como eu falo sempre, é um dos grandes mistérios da astronomia moderna.
PAra entender o que acontece com os AGNs, primeiro é preciso detectá-los.
E não é qualquer um, você tem que detectar os que estão bem distantes, quando o processo de acreção estava bem ativo, e como vocês já devem saber esses aí, são os mais complicados de serem detectados.
Astrônomos do CfA resolveram então fazer uma extensa pesquisa em uma base de dados de 14 anos do telescópio espacial Spitzer.
O spitzer e por esse longo período de tempo tem a vantagem de ter passado várias vezes pela mesma parte do céu registrando as fontes em infravermelho, ou seja, no universo profundo.
Os astr6onomos descobriam então 1000 galáxias infravermelhas variáveis, o que é cerca de 1% de todas as galáxias registradas.
E dessas 1000, 80% delas são muito provavelmente AGNs, e as outras fontes seriam supernovas e outros fenômenos.
Essa é uma técnica nova de caçar AGNs, pois essa variabilidade só é visível no infravermelho, nos outros comprimentos de onda ela é obscurecida pela poeira da galáxia.
Os astrônomos examinaram imagens do Hubble, das fontes detectadas e descobriram que a maior parte delas mostra uma indicação de algum tipo de perturbação, e em alguns casos colisão de galáxias.
A técnica desenvolvida por eles mostra que a variabilidade no infravermelho é capaz de identificar populações de galáxias com AGNs.
Isso abre uma vasta janela de estudo dos AGNs e assim quem sabe os astr6onomos não se aproximam de uma explicação sobre o efeito dos buracos negros na evolução das galáxias e como é essa relação entre esses dois objetos.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-04-galaxies-nuclei.html
Artigo:
https://www.slideshare.net/sacani/morphologies-of-midir-variabilityselected-agn-host-galaxies
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Artigo original:
spacetoday.com.br