Esta imagem do Observatório do Paranal do ESO mostra o céu noturno por cima de parte do Very Large Telescope do ESO (VLT), o mais famoso residente deste observatório. O telescópio central é um dos quatro Telescópios Principais do VLT, que além destes 4 telescópios, é ainda composto por 4 telescópios adicionais móveis, os Telescópios Auxiliares.
No entanto, por mais impressionante que seja o VLT, o céu por cima do telescópio fechado ainda é mais extraordinário — especialmente devido ao plano colorido da nossa galáxia, a Via Láctea, que arqueia ao longo da imagem, dando origem a um arco-íris celeste.
Parte do céu parece verde devido a um fenômeno chamado luminescência atmosférica. As duas manchas correspondentes às Nuvens de Magalhães podem ser vistas à esquerda do telescópio central. A famosa constelação de Orion é visível à direita do centro e as suas estrelas brilhantes podem ser usadas para encontrar outras estrelas que compõem outras constelações e asterismos. Traçando uma linha imaginária pelo cinturão de Orion, encontramos a estrela vermelha Aldebaran, parte da constelação do Touro. Descendo por esta linha imaginária em direção ao horizonte temos o aglomerado estelar das Plêiades — importante em muitas culturas e civilizações. Por cima de Orion vemos as três estrelas brilhantes que formam o asterismo do Triângulo de Inverno: Sirius, Betelgeuse e Procyon.
Crédito:
- Horálek/ESO
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/images/potw1816a/
Artigo original:
spacetoday.com.br