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Começou nesse final de semana no Havaí, um dos congressos mais importantes para a astronomia no ano.
É o congresso de número 235 da sociedade astronômica americana.
Então se preparem que essa semana é o seguinte, astronomia na veia.
Então vamos para um primeiro trabalho apresentado no congresso.
Não sei se todos aqui sabem, mas existe um tipo de galáxia que é conhecida como galáxia anã.
Como o próprio nome já diz são galáxias bem pequenas, e pequena na questão de galáxia quer dizer massa.
Essas galáxias são cerca de 100 menos massivas que a nossa galáxia, a Via Láctea.
As galáxias anãs, possuem um papel fundamental na evolução das galáxias maiores, pois normalmente, as maiores acabam engolindo essas galáxias anãs e assim elas vão crescendo.
Pelo fato de serem galáxias menores, os astrônomos não esperam encontrar nessas galáxias buracos negros supermassivos como são encontrados na Via Láctea e em outras galáxias grandes.
Os astrônomos esperam encontrar ali buracos negros com massa de cerca de 400 mil massas solares.
Mas como eu digo, quando você acha que sabe algo sobre o universo ele vem e te dá aquela rasteira.
Em 2011, os astrônomos descobriram o primeiro buraco negro supermassivo em uma galáxia anã.
Mas como eu falo também, para você entender bem um fenômeno, não pode se basear em somente uma amostra.
Quanto mais amostras melhor será o entendimento.
Então os astrônomos selecionaram então um conjunto de galáxias anãs com menos de 3 bilhões de vezes a massa do Sol, ou seja, de tamanho comparado à Grande Nuvem de Magalhães.
Os astrônomos usaram o VLA, para fazer imagens de alta resolução de 111 dessas galáxias.
Ao fazer as imagens, os astrônomos descobriram que 13 dessas galáxias apresentam uma forte evidência para a existência de um buraco negro supermassivo consumindo material ao redor.
E em metade das 13 galáxias, o buraco negro não está no centro da galáxia. O que é bem diferente do que acontece nas grandes galáxias.
Os buracos negros estarem deslocados indica que no passado essas galáxias passaram por episódios de fusão, o que está de acordo com as simulações realizadas.
Com tudo isso, os astrônomos conseguem entender melhor as galáxias anãs e consequentemente as grandes galáxias do universo, já que as anãs são parte decisiva do processo de evolução das grandes galáxias.
Fontes:
https://public.nrao.edu/news/wandering-black-holes-dwarf-galaxies/
https://arxiv.org/pdf/1909.04670.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br