Anthony Levandowski, o nome por trás do processo judicial da Waymo (empresa da Google) contra a Uber, não será autorizado a utilizar a quinta emenda da constituição norte-americana para sua defesa.
Durante o julgamento, o executivo, acusado de roubar 14 mil documentos confidenciais relacionados a tecnologia de carros autônomos da Alphabet, invocou os direitos da quinta emenda para não responder aos questionamentos. No entanto, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (25), o tribunal de apelação negou seu pedido.
Na prática, isso significa que Anthony Levandowski provavelmente será obrigado a fornecer os milhares de documentos que ele supostamente baixou da Waymo. A acusação diz que o engenheiro utilizou os arquivos confidenciais da Alphabet para desenvolver a tecnologia de auto-condução da Uber, onde trabalha atualmente.
Tentando se defender, a Uber argumentou que nenhum dos arquivos foi armazenado em seus computadores e que, portanto, a empresa não pode ser submetida à corte durante o processo de investigação. Caso a justiça norte-americana entenda que Levandowski utilizou tecnologia da Google para o desenvolvimento do sistema autônomo da Uber, a empresa poderá ser obrigada a colocar um ponto final em seu projeto de carros de auto-condução.
Via BusinessInsider