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Quando uma estrela mais massiva que o Sol, esgota todo o seu combustível ela explode no que chamamos de supernova.
Quando uma supernova explode, numa galáxia distante, o seu brilho muitas vezes é maior que o brilho da própria galáxia.
Explosões de supernovas são eventos espetaculares que acontecem no nosso universo.
Mas existem supernovas que são ainda mais poderosas, elas são chamadas de supernovas super luminosas.
O seu brilho pode chegar a ser 10 vezes maior do que o de uma supernova tradicional.
Mas o que será que faz com que essas supernovas sejam assim, tão brilhantes?
Até agora os astrônomos não sabiam direito, mas agora eles possuem uma pista.
Em 14 de Novembro de 2006, aconteceu na constelação de Perseus uma explosão de uma supernova.
Tão logo a explosão aconteceu ela já foi classificada como sendo uma supernova superluminosa.
Na verdade ela foi a supernova super luminosa mais brilhante já detectada pelos astrônomos.
O nome dessa supernova, SN 2006gy.
Assim, que a supernova foi detectada, ela foi estudada com tudo que se tinha disponível na época.
Principalmente foram feitos vários espectros da explosão.
Os pesquisadores notaram que essa supernova super luminosa estava emitindo radiação numa combinação de comprimentos de onda nunca vistos anteriormente numa supernova.
Isso então criou um grande mistério em torno dessa explosão.
O que gerou essa supernova super luminosa, para emitir radiação nesses comprimentos de onda que não tinham sido detectados anteriormente?
Agora, recentemente os pesquisadores tentaram explicar essa supernova em um novo artigo publicado na revista science.
Quando eles modelaram o espectro, eles notaram que a SN 2006gy produziu uma grande quantidade de ferro.
Com essa análise eles chegaram a conclusão que o que tinha explodido era uma anã branca e não uma estrela massiva.
Mas uma anã branca, como assim?
Existem vários tipos de supernovas, uma supernova de colapso direto de uma estrela mais massiva que o Sol, mas também existe um tipo de supernova relacionado a um sistema binário formado por uma anã branca e uma estrela massiva.
A explicação que eles deram foi a seguinte.
Ocorreu uma interação entre o material expelido pela anã branca e o material ao redor, que é mais lento.
Essa colisão gerou a explosão super brilhante identificada pelos astrônomos.
Esse material foi lançado cerca de 100 anos antes da explosão da supernova.
A anã branca que é densa e uma estrela gigante começaram a orbitar uma a outra de maneira muito próxima, e a anã branca acabou orbitando a estrela mais massiva dentro do seu envelope gasoso.
Isso criou um arrasto que fez a anã branca espiralar em direção ao centro da estrela massiva, e também começou a empurrar material para for a.
A anã branca então, pode ter colidido com o núcleo da estrela mais massiva, causando a explosão.
A explosão interagiu com o material expelido anteriormente e essa colisão gerou toda a radiação detectada pelos astrônomos aqui na Terra.
O interessante é que essa descoberta chega agora, quando todos nós estamos “esperando” Betelgeuse explodir como uma supernova.
Mas isso mostra também, o quão complexo é a explosão de uma supernova, são várias coisas que acontecem com a estrela e com a sua imediação até que a supernova seja detectada.
Por isso também, que quanto antes uma supernova é detectada, melhor, pois os astrônomos podem chegar mais perto da origem dela, e entender os primeiros eventos que desencadeiam todo o processo.
A princípio, o mistério da supernova superluminosa está praticamente resolvido, pelo menos, os astrônomos têm agora um cenário provável do que pode ter acontecido.
Fontes:
https://www.skyandtelescope.com/astronomy-news/superluminous-supernova-explained/
http://www.astronomy.com/news/2020/01/a-new-explanation-for-a-bright-supernova-found-by-astronomers
http://www.sci-news.com/astronomy/superluminous-supernova-sn-2006gy-08050.html
#SuperluminousSupernova #SN2006gy #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br