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Logo que um bebê nasce, a gente sempre espera o seu choro, é ele que vai nos dizer que o bebê nasceu saudável e bem.
E uma coisa interessante, isso vale para todos os bebês no mundo, e desde que o mundo é mundo é assim.
Será que no universo podemos traçar um paralelo semelhante a isso, quando falamos de estrelas?
Os astrônomos sabem que os elementos pesados presentes na matéria interestelar impactam a maneira como as estrelas se formam.
Lá no universo primitivo existia pouco elemento pesado no universo, pois não tinha passado um tempo suficiente para muitas estrelas grandes morrerem e espalharem esses elementos pesados por aí.
Já no universo atual nós temos esses elementos pesados, então a grande questão para os astrônomos é, será que o processo de formação de estrelas é muito diferente, ou ele é mais ou menos o mesmo durante a história do universo.
Para isso é preciso estudar estrelas nascendo ou no universo primordial que é algo difícil de se detectar, ou em um lugar que possua as mesmas características.
Para a sorte dos astrônomos, existe um lugar próximo de nós, a Pequena Nuvem de Magalhães.
Essa galáxia satélite da VIa Láctea já foi notícia essa semana com uma imagem feita pelo James Webb, que está estudando essa região justamente para entender como as estrelas se formaram no início do universo.
A Pequena Nuvem de Magalhães possui características semelhantes às encontradas no universo primordial, só que está próxima de nós se tornando assim um belo laboratório para esse tipo de estudo.
Os astrônomos então apontaram para a Pequena Nuvem de Magalhães, as antenas do ALMA do ESO no Chile e apontaram para a uma estrela específica, a estrela bebê Y246.
Essa estrela assim como os bebês humanos logo que nascem, está chorando.
O que seria esse choro da estrela?
Quando uma estrela está se formando ela emite feixes de partículas a partir dos seus pólos, são feixes bipolares que os astrônomos chamam.
Esses fluxos protoestelares, como são conhecidos são as características mais interessantes e de destaque no processo de formação de estrelas.
Esse fluxo de matéria se choca com a matéria existente no espaço criando uma onda de choque e os astrônomos conseguem medir suas propriedades.
Quando os astrônomos observam estrelas nascendo em outras situações que não sejam semelhantes às condições do universo primordial, esses fluxos de matéria também são observados.
E é esse fluxo, ou o choro da estrela que reduz o seu movimento de rotação, durante o processo de contração gravitacional e isso acaba acelerando o crescimento da estrela.
E os astrônomos observaram esse mesmo fenômeno na estrela bebê Y246 na Pequena Nuvem de Magalhães.
Isso quer dizer que esse processo de formação de estrelas se manteve comum nos últimos 10 bilhões de anos de história do universo.
Isso faz com que os astrônomos possam entender melhor como as estrelas se formam, que como eu já falei aqui é algo que ainda existem muitas questões e isso também levará a um entendimento sobre a formação de planetas.
É o choro das estrelas ajudando a entender mais sobre o universo!!!
Fonte:
https://phys.org/news/2022-08-alma-birth-baby-star-small.html
https://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8213/ac81c1
#STARFORMATION #ALMA #ESO
O post AS ESTRELAS TAMBÉM CHORAM QUANDO NASCEM!!! apareceu primeiro em SPACE TODAY – NASA, Space X, Exploração Espacial e Notícias Astronômicas em Português.
Artigo original:
spacetoday.com.br