Nas beiradas da Via Láctea, existem estrelas viajando a velocidades gigantescas. As mais rápidas chegam a atingir a marca dos mil quilômetros por segundo, e, não por menos, são chamadas de estrelas hipervelozes. Até agora, os cientistas identificaram 20 delas por aqui – quase todas no céu do Hemisfério Norte. De tão ligeiros, esses astros acabam eventualmente escapando de nossa galáxia, indo dar uma voltinha nas vizinhas.
Até então, acreditava-se que toda essa rapidez era adquirida pela ação do buraco negro supermassivo que está no centro da Via Láctea. Ao passarem próximas ao buraco, as estrelas seriam atiradas como se fossem munição de um estilingue. Assim, ganhariam uma aceleração gigantesca, capaz de fazê-las acumular energia para conhecer novos roteiros espaciais. Mesmo com essa hipótese, algumas anomalias como o surgimento de estrelas hipervelozes sem a ação de buracos negros e o fato delas estarem quase sempre na mesma região, permaneciam sem um porquê.
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