O aumento gradativo da luz solar e do calor da primavera no hemisfério norte, faz florescer na terra, brotos e flores em meio a árvores, flores e gramíneas. O ar quente e a luz do sol também faz com que as águas oceânicas fiquem mais quentes e provocam o florescimento da chamada “grama do mar” – o fitoplâncton. Esses minúsculos organismos parecidos com plantas flutuam perto da superfície do oceano e transformam a luz solar e o dióxido de carbono em açúcares e oxigênio. Por sua vez, eles se tornam alimento para o zooplâncton, marisco e outras criaturas do mar que se alimentam dele.
Em 5 de maio de 2018, o instrumento Operational Land Imager do satélite Landsat 8 adquiriu uma imagem de cor natural do florescimento de fitoplâncton no Mar do Norte. No dia seguinte, o instrumento MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) do satélite Aqua da NASA observou o mesmo efeito em um contexto mais amplo. Cinco dias antes, o MODIS detectou plumas visíveis de sedimentos movendo-se pela área a oeste.
O fitoplâncton é mais abundante no Mar do Norte no final da primavera e início do verão, devido aos altos níveis de nutrientes na água. O derretimento do gelo marinho e o aumento do escoamento dos rios europeus – produto da neve derretida e das chuvas da primavera – transportam uma grande quantidade de nutrientes para o mar, ao mesmo tempo que refrescam as águas da superfície. Intensos ventos sazonais soprando sobre o mar relativamente raso também causam muita mistura que traz nutrientes para a superfície.
Crédito de imagem e texto: NASA / Joshua Stevens / Mike Carlowicz
Fonte:
https://www.nasa.gov/image-feature/spring-color-in-the-north-sea
Artigo original:
spacetoday.com.br