Se você sempre quis conferir o funcionamento de alguns aplicativos da Apple, mas nunca achou que valia a pena pagar por eles, eis uma notícia que vai animá-lo. A empresa decidiu nesta terça-feira (18) tornar gratuito alguns de seus principais apps. Assim, a partir de agora, você pode testar serviços como o iWork, iMovie e o GarageBand sem desembolsar um único centavo.
A medida é uma espécie de evolução de uma política que a Apple vem adotando já há algum tempo. Desde 2013, a empresa vem disponibilizando esses aplicativos para quem comprar um novo Mac. Era uma forma de popularizar as ferramentas, mas que excluía completamente quem possui um aparelho um pouco mais antigo, além de ignorar os usuários do iOS. Assim, a partir de agora a gratuidade passa a ser universal e todo mundo poderá fazer o download desses programas, seja no OS X ou no seu iPhone e iPad.
As razões para essa mudança na estratégia não foram divulgadas, mas especula-se que seja uma forma de atrair mais usuários para o ecossistema da empresa. Levando em conta que, ao contrário da Microsoft, a Apple não cobra pela atualização de seu sistema operacional, oferecer esses serviços básicos gratuitamente pode ser uma ótima saída para atrair os consumidores, deixando a monetização a cargo de outros serviços, como o iCloud e o Apple Music.
É claro que, no Brasil, a novidade tem pouco impacto, já que os preços dos produtos da marca continuam estratosféricos. Porém, se pensarmos no mercado internacional — sobretudo o norte-americano —, o fim da cobrança nos aplicativos básicos se torna uma ótima maneira de atrair consumidores. Pense em como o iMovie gratuito pode ser interessante para essa geração de candidatos a youtubers que vemos todos os dias ou mesmo como uma plataforma da Apple pode ser interessante para músicos iniciantes agora que eles não precisam mais pagar pelo GarageBand.
Isso sem falar do próprio iWorks. A suíte pode não ser tão popular quanto o Office da Microsoft, mas o simples fato de ser uma alternativa grátis já a coloca como uma opção muito mais interessante do que o sistema de assinaturas da rival. Aliás, é preciso também lembrar que a Apple está interessada em aumentar sua participação dentro do mundo educacional, mercado o qual ela vem perdendo espaço para o Google com seu Chromebook.
Via: The Verge