De acordo com um relatório publicado pela App Annie nesta quarta-feira (29), a Apple deverá perder sua liderança sobre o Android em termos de receita gerada pelos aplicativos móveis. No entanto, a estimativa da companhia está baseada, também, em outras lojas de terceiros, como a Tencent, Baidu, Xiaomi, Huwaei e outros.
Isso significa que, quando a App Store for comparada somente com a Google Play, a expectativa é de que a Maçã mantenha o primeiro lugar, pelo menos, até 2021. O relatório também prevê que os downloads de aplicativos em dispositivos móveis superem a marca de 352 bilhões em 2021. Com isso, o consumo, em dinheiro, poderá atingir os US$ 139 bilhões.
Segundo as informações, a App Store representará uma grande fatia desse valor, já que a previsão da gigante de Cupertino é alcançar os US$ 60 bilhões em 2021. A estimativa é de que a Google Play gere US$ 42 bilhões, e outras lojas, US$ 36 bilhões.
O crescimento do mercado de aplicativos Android está acontecendo graças aos mercados emergentes, como Brasil, China, México, Índia e Indonésia, que têm aumentado o número de usuários de smartphones. Para se ter noção da força desses mercados, os cinco países foram responsáveis por 54% dos downloads de todo o mundo em 2016. Provavelmente esse cenário não passará por modificações nos próximos anos.
Sobre receita, os países que mais gastaram dinheiro com apps foram a China, EUA, Japão, Coréia do Sul e Reino Unido, que responderam por 75% do faturamento da App Store no ano passado. Espera-se que esse número cresça para 85% até 2021.
Como pode ser observado, o mercado chinês continua desempenhando papel fundamental quando se trata de receitas de lojas de aplicativos. Diante disso, o relatório da App Annie afirma que nos próximos anos a maioria dos usuários da China estabeleça padrões de uso das lojas. Isso permitirá que o crescimento das receitas se mantenha, ainda que o número de downloads diminua.
Fonte: TechCrunch