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Água em Júpiter, um dos temas mais complexos e importantes da ciência planetária.
Determinar a quantidade de água presente em Júpiter tem sérias implicações sobre o que sabemos da formação do sistema solar, e sobre também a própria meteorologia do gigante gasoso.
Para quem não sabe, Júpiter, foi o primeiro planeta a se formar no Sistema Solar, e contém a maior parte do gás e da poeira que não foram incorporados pelo Sol.
As teorias sobre a sua formação se baseiam na quantidade de água que existe em Júpiter.
Determinar a quantidade de água no planeta pode nos dar indicativo de como funciona a sua atmosfera, os raios, e o fluxo dos fluidos, das nuvens que podemos observar.
Determinar a presença de água em Júpiter, sempre foi considerada uma das principais peças do quebracabeça da formação planetária e sempre esteve em vigor nas missões espaciais.
Para quem não se lembra, na década de 1990, a NASA mandou a sonda Galileo para estudar Júpiter.
A missão Galileo, terminou em 1995, e enquanto a sonda mergulhava no Gigante Gasoso ela mandou medidas sobre a água, e descobriu essa água, localizada a cerca de 120 km do topo das nuvens, porém uma quantidade 10 vezes menor do que se esperava de acordo com os modelos.
Além disso, a Galileo, também mostrou que a água aumentava com a profundidade, algo que ia contra os modelos atmosféricos de Júpiter, já que quanto mais profundo, mais mistura é a atmosfera e por isso a água deveria ser melhor.
Uma explicação foi que a sonda teve azar, mergulhou numa região “seca” da atmosfera de Júpiter e por isso essas medidas.
Os pesquisadores tiveram que esperar 25 anos, aproximadamente, para que uma nova missão em Júpiter, a Juno, pudesse realizar medidas do planeta e tentar encontrar essa água perdida.
A estratégia dos pesquisadores, procurar por água numa região mais ampla do planeta.
A Juno usou então o seu instrumento chamado de Microwave Radiometer, ou MWR para observar Júpiter com suas 6 antenas.
Com esse instrumento foi possível coletar dados de uma região de 150 km de profundidade, ou seja, mais profundo que o local da sonda Galileo, e da região equatorial de Júpiter.
Os resultados foram que os pesquisadores encontraram mais água nessa região do que a que foi medida pela sonda Galileo.
Os pesquisadores querem agora esperar a sonda sobrevoar uma região mais ao norte, perto dos polos, aquela região rica em ciclones e fazer as mesmas medidas para ver se ali tem mais ou menos água.
É muito importante medir em outras regiões, mesmo porque a região equatorial de Júpiter é bem única.
E é isso que eles irão fazer agora.
Cada sobrevoo da sonda Juno, são novos dados, é mais um véu que é tirado do gigante Gasoso e mais um segredo que é revelado.
Fontes:
https://www.nasa.gov/feature/jpl/findings-from-nasas-juno-update-jupiter-water-mystery
#Jupiter #Juno #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br