Sob um deslumbrante céu estrelado, na estrada para o Observatório de La Silla do ESO no deserto chileno do Atacama, encontramos uma rica variedade de telescópios. Em primeiro plano, vemos o telescópio dinamarquês de 1,54 metro, seguido pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros e pelo New Technology Telescope (NTT) do ESO, ao fundo.
O telescópio dinamarquês de 1,54 metro está em operação, procurando desvendar alguns dos mistérios do cosmos. Este telescópio foi responsável por uma série de descobertas científicas, entre elas a observação de brilhos remanescentes de explosões curtas de raios gama, causadas muito provavelmente pela colisão catastrófica de duas estrelas de nêutrons.
O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros é também um ávido caçador de explosões de raios gama: o seu instrumento GROND procura os brilhos remanescentes desses eventos, que são depois seguidos por telescópios maiores. O telescópio acolhe também um espectrógrafo e uma câmara de grande angular que tem capturado imagens impressionantes.
Apesar de ser apenas uma mancha lá ao fundo na imagem, o NTT é responsável por alguns avanços importantes na astronomia observacional. Os grandes espelhos de telescópio curvam sob o seu próprio peso e por isso têm que ser ajustados para preservar a qualidade e os detalhes da imagem. O NTT foi o primeiro telescópio onde estes ajustes foram feitos diretamente durante as observações, através do monitoramento de uma estrela de referência. Esta técnica, chamada óptica ativa, é agora usada por todos os grandes telescópios profissionais.
Crédito:
ESO/M. Zamani
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/images/potw2214a/
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