Em uma matéria recente do site Comic Book, a escritora Nicole Drum relembra de célebres cenas que marcaram a saga dos filmes como o começo do main title, a famigerada revelação de Vader entre outras dosagens dramáticas marcantes que tem como principal característica o motivo da matéria publicada no site: um tweet simples de Mark Hamill sobre a contribuição principal do gênio John Williams.
I’ve said it before & I’ll say it again: After George Lucas, no one is more responsible for the success of #StarWars than John Williams.
#GenialGenius https://t.co/8z1Lqzz00o
— Mark Hamill (@HamillHimself) 7 de outubro de 2018
Isso nos remete a uma antiga e já famosa onda onde alguns fãs da saga entraram no debate bipolar para classificar se Star Wars era sci-fi ou aventura de fantasia. O brain explode assustou vários quando alguns mais assíduos na pesquisa de gênero nos contextualizaram: é Space Opera. Leva este nome porque o filme tem na trilha sonora, um importante contribuinte para a narrativa. O suporte emocional que a trilha sonora incidental nos causa efeito é magnífica na forma da imersão fílmica, na maneira como absorvemos o filme. E temos que agradecer George Lucas por isso, pois uma das imposições que o diretor teve quando procurava financiamento pro seu filme (antes dele se tocar que tinha que produzir de forma independente) é de que o longa deveria ter uma trilha sonora da disco music dos anos 70. Taí!
John Williams nos dias atuais.
A matéria endossa que Lucas mal imaginava que ao bater o pé para que a trilha incidental (os americanos a chamam de Score) fosse a utilizada no filme, teria de ser de John Williams e mal imaginávamos que a trilha ainda seria redistribuída pra fora de filmes numerais, alcançando os filmes de spin-off, as animações com as mesmas contribuições.
Por fim, Williams irá se aposentar após o episódio 9, onde se compreende que ele acompanhou a jornada da família Skywalker, não importa agora se as pessoas gostem ou não dos caminhos que o filme tomou, mas sabemos que a trilha de Williams ainda assim será um destaque qual foi lá em 1977 por conta de seu visionarismo em trilhas sonoras que narram junto do filme.
John Williams, à direita, apertando a mão do androide C3PO de Star Wars. A fotografia foi feita em 30 de abril de 1980 durante uma coletiva de imprensa.
“É indescritível como ele eleva todas as cenas”, disse Hamill, que testemunhou uma sessão de gravação do The Last Jedi, à Variety no início deste ano. “Ele tem que entender a emoção da cena, a dinâmica de qualquer conflito que estamos tentando retratar, tão profundamente quanto um ator. De certa forma, isso é ainda mais complexo. Como ator, você é apenas uma pessoa, um instrumento na orquestra. Ele é o elenco inteiro”.
Nós aqui na Sociedade Jedi também sempre nos ligamos na trilha sonora logo após.
Artigo original:
sociedadejedi.com.br