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Quando uma estrela de grande massa chega ao final da sua vida, ela explode, na verdade, implode primeiro para depois explodir.
Quando isso acontece é criada uma supernova.
Normalmente em galáxias distantes, a luminosidade desse evento já consegue superar a luminosidade de toda a galáxia.
Os problemas das supernovas, a gente só sabe dela depois que ela aconteceu e em segundo lugar, normalmente as supernovas duram muito pouco, o que restringe o nosso estudo.
E o desejo dos astrônomos é estudar esses fenômenos da melhor maneira possível, para que assim possam entender como funcionam as estrelas mais massivas do universo.
Entender por completo o processo de formação de uma supernova.
A supernova já é um evento grandioso que acontece no universo, mas tem umas que conseguem superar isso, e fazem com que o nome super, seja mesmo aplicado.
Em 22 de fevereiro de 2016, o famoso Pan-STARRS, um projeto que normalmente descobre NEOs, descobriu a supernova denominada SN2016aps.
O primeiro ponto interessante dessa supernova.
Ela continua sendo observada pelos astrônomos, ou seja, 4 anos depois e os astrônomos ainda conseguem estudar essa supernova.
Só isso já seria fascinante.
Mas não para por aí.
Ao fazer o espectro da supernova, estudar a emissão de luz dela, é assim que os astrônomos fazem, eles puderam calcular a luminosidade, e a energia que essa supernova gerou.
Essa supernova lançou ao espaço, 10 vezes mais energia do que o Sol irá emitir em toda a sua vida.
E a interação dessa explosão, com o meio interestelar onde ela está localizada, aumentou de forma dramática a luminosidade emitida por ela.
Por esses motivos ela foi classificada como sendo uma supernova superluminosa, mas não só isso, ela se tornou a supernova mas poderosa já observada pelos astrônomos.
Durante a explosão, provavelmente metade da massa da estrela foi expelida e esse material saiu viajando criando uma onda de choque com uma velocidade de 4600 km/s.
E aí é que começa o trabalho dos astrônomos, tentar descobrir o que pode ter gerado uma explosão dessa intensidade.
Os astrônomos estão trabalhando com duas possibilidades.
Ou progenitora são duas estrelas com massa entre 70 e 140 vezes a massa do Sol, e que passaram por períodos de pulsação onde foram perdendo seu material até explodir, numa chamada supernova de instabilidade de par pulsante.
Ou a progenitora são estrelas do tipo supergigante azul, com massa entre 150 e 175 vezes a massa do Sol, e que interagiram e acabaram explodindo como uma uma supernova de instabilidade de par, sem a pulsação do caso anterior.
Qual dos casos, os astrônomos ainda não sabem, eles estão rodando simulações com base nos modelos de evolução estelar para tentar chegar numa conclusão sobre como essa poderosa supernova foi gerada.
O ideal seria encontrar outras explosões parecidas, mas isso é bem complicado.
Eles esperam os novos telescópios de nova geração, tanto em Terra como no espaço para poder entender melhor esse tipo de explosão e caracterizar melhor a estrela progenitora.
Esse tipo de estudo além de fazer com que possamos entender melhor as explosões de supernovas, e a vida de estrelas massivas, pode fazer com que possamos entender bem a vida das primeiras estrelas do universo, que podem ter explodido em eventos parecidos e poluído todo o cosmos com os ingredientes essenciais para a vida!!!
Fontes:
#SUPERNOVA #SUPERLUMINOUS #SPACETODAY
Artigo original:
spacetoday.com.br