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Quando observamos outros sistemas planetários notamos algo bem diferente do nosso.
Planetas do tamanho de Júpiter, ou maior que ele, localizam-se, muito perto de suas estrelas.
Quando os astrônomos começaram a observar esses planetas próximos de suas estrelas eles criaram a teoria da migração planetária.
Onde os planetas se formam longe da estrela e posteriormente migram para uma posição mais próxima.
Será que isso aconteceu também no Sistema Solar?
Se aconteceu deve ter sido com Júpiter.
Mas como saber se isso aconteceu?
Para isso é preciso saber que junto com Júpiter na sua órbita existe uma família de asteroides, chamados de troianos.
Um grupo está na frente do planeta enquanto ele orbita o Sol e outro grupo atrás dele.
O problema é que existe uma assimetria, existe 50% a mais de troianos na frente do planeta do que atrás dele.
Para entender essa assimetria um grupo de astrônomos resolveu simular a formação de Júpiter, juntamente com os asteroides troianos.
com isso, os pesquisadores descobriram que Júpiter se formou na verdade, 4 vezes mais distante de onde ele está agora e com o tempo migrou para a posição onde se encontra hoje.
A migração de Júpiter durou cerca de 700 mil anos entre 2 e 3 milhòes de anos depois dele ter se formado.
A jornada seguiu um curso em espiral.
É provável que Saturno, Urano e Netuno também tenham passado pelo mesmo processo de migração.
Os troianos surgiram quando Júpiter era um planeta jovem sem uma atmosfera de gás, o que significa que muito provavelmente esses asteroides consistem dos blocos similares que formaram Júpiter.
Como iremos saber mais sobre isso?
Em 2021 a NASA irá lançar a missão Lucy que irá explorar os asteroides troianos e então poderemos aprender mais sobre a formação deles, a migração de Júpiter e a origem do próprio sistema solar.
#Júpiter #Migração
Fontes:
https://phys.org/news/2019-03-jupiter-unknown-journey-early-solar.html
https://arxiv.org/pdf/1902.04591.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br