A Nebulosa do Olho de Gato (NGC 6543) é uma das nebulosas planetárias mais conhecidas no céu. Suas formas mais familiares são vistas na região central mais brilhante da nebulosa nesta impressionante imagem de campo amplo. No entanto, essa imagem ampla e profunda, combinando dados de dois telescópios, também revela seu halo externo extremamente tênue. A uma distância estimada de 3.000 anos-luz, o halo externo tênue possui mais de 5 anos-luz de diâmetro. Nebulosas planetárias têm sido há muito tempo apreciadas como uma fase final na vida de uma estrela semelhante ao Sol. Mais recentemente, descobriu-se que algumas nebulosas planetárias possuem halos como este, provavelmente formados por material expelido durante episódios anteriores na evolução da estrela. Embora se pense que a fase de nebulosa planetária dure cerca de 10.000 anos, os astrônomos estimam que a idade das porções filamentares externas deste halo seja de 50.000 a 90.000 anos. Visível à direita, a cerca de 50 milhões de anos-luz além da observadora nebulosa planetária, encontra-se a galáxia espiral NGC 6552.
O nome “Olho de Gato” é atribuído a essa nebulosa devido à sua forma distinta, que se assemelha aos olhos de um felino. No entanto, essa é apenas uma parte da história. A imagem que nos é apresentada nesta vista de amplo ângulo revela muito mais do que os contornos familiares e brilhantes do centro da nebulosa. Ela também revela um halo externo extremamente tênue, que se estende por mais de 5 anos-luz.
Os astrônomos acreditam que as nebulosas planetárias são uma fase final na evolução de estrelas semelhantes ao nosso Sol. À medida que essas estrelas envelhecem e esgotam seu combustível nuclear, elas passam por uma série de transformações. Durante essa fase, a estrela expande sua atmosfera externa, expelindo gás e poeira para o espaço circundante. Esses materiais ejetados formam as belas estruturas que vemos nas nebulosas planetárias.
No caso do Olho de Gato, o halo externo é um exemplo intrigante desse processo. Os astrônomos acreditam que esse halo seja composto por material expelido durante episódios anteriores na evolução da estrela. Essa descoberta recente desafia algumas das nossas noções anteriores sobre a formação das nebulosas planetárias e nos leva a questionar ainda mais o intricado ciclo de vida estelar.
Enquanto admiramos a beleza do Olho de Gato, vale a pena mencionar outra joia cósmica presente nessa imagem. À direita da nebulosa, a uma distância de aproximadamente 50 milhões de anos-luz, encontra-se a galáxia espiral NGC 6552. Essa galáxia distante serve como um lembrete da imensidão do universo e das inúmeras maravilhas que ele contém.
Explorar o cosmos e desvendar os mistérios do universo é uma tarefa que continua a inspirar a humanidade. Através de imagens como essa, somos lembrados de quão pequenos somos em comparação com a vastidão do espaço, mas também de quão conectados estamos a ele. Cada descoberta e cada vislumbre de beleza cósmica nos enriquece e nos ajuda a compreender melhor nosso lugar no universo.
A Nebulosa do Olho de Gato e o seu halo externo são apenas um exemplo do infinito espetáculo cósmico que nos aguarda além do nosso pequeno ponto azul pálido. Que essas maravilhas celestes continuem a nos inspirar a explorar, questionar e apreciar a imensidão e a complexidade do universo em que vivemos.
Fonte:
https://apod.nasa.gov/apod/ap230525.html
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