Muitas das galáxias mais apreciadas no cosmos são grandes, massivas, brilhantes, com uma história intrigante e com uma estrutura interessante. Porém, o universo é feito de todo tipo de galáxia, e uma bem incomum pode ser vista nessa imagem do Hubble, a Messier 110.
A Messier 110 pode não parecer muito, mas ela é uma vizinha fascinante da Via Láctea, e um exemplo bem incomum de uma galáxia. Ela faz parte do Grupo Local, um agrupamento de galáxias do qual a Via Láctea faz parte. Especificamente falando, a Messier 110 é um das muitas galáxias que circulam a galáxia de Andrômeda, a nossa maior vizinha mais próxima, e é classificada como uma galáxia elíptica anã, significando que ela tem uma estrutura suave e quase invisível. Galáxias elípticas, não possuem braços e também não possuem bolsões onde estrelas estão se formando, essas características são das galáxias espirais. As galáxias anãs elípticas são bem comuns em grupos e em aglomerados de galáxias, e normalmente são galáxias satélites de outras maiores.
Devido à falta de berçários estelares e devido ao fato dela conter na sua maioria estrelas velhas, as galáxias elípticas são consideradas mortas, quando comparadas com suas parentes, as galáxias espirais. Contudo, os astrônomos têm registrado sinais de uma população de estrelas jovens, e azuis no centro da Messier 110, significando que ela pode não estar totalmente morta.
Crédito da Imagem:
ESA/Hubble & NASA, L.Ferrarese et al.
Fonte:
https://www.spacetelescope.org/images/potw1937a/
Artigo original:
spacetoday.com.br