O Furacão
Florence continua a se concentrar na costa leste norte-americana, na frente da
Carolina do Norte e do Sul e pode se tornar o ciclone tropical mais devastador
que já chegou na região em décadas.
A
cerca de 400 km acima da superfície da Terra, a ISS, passa periodicamente sobre
a área. As câmeras no exterior da estação, bem como as câmeras usadas pelos
tripulantes da Expedição 56 estão registrando a tempestade que tem cerca de 320
km de largura, enquanto ela passa pelo Atlântico, a sudoeste de Bermuda.
“Cuidado,
América”, tuitou o engenheiro de voo da Expedição 56 e astronauta da ESa,
Alexander Gerst em 12 de Setembro de 2018 direto da ISS. “O Florence é enorme,
nós só conseguimos registrar ele com nossas lentes de grande angular, aqui da ISS
a 400 km acima da superfície da Terra. Esteja preparada Costa Leste, um
pesadelo está a caminho de vocês”.
Às
15:00, hora de Brasília, do dia 12 de Setembro de 2018, o Centro Nacional de Furacões
alertou que o Florence está sustentando ventos com uma velocidade de máxima de
201 km/h, o que o classifica como uma tempestade de Categoria 3. Os oficiais já
alertaram uma região com centenas de quilômetros entre a Carolina do Sul e a
Virginia, e mais de 1 milhão de pessoas estão sob o alerta de evacuar a região.
A
expectativa é que a tempestade faça o seu landfall, ou seja, chegue em terra no
começo da noite da quinta-feira, dia 13 de Setembro de 2018. Contudo novos
modelos têm previsto que o centro da tempestade ainda ficará na costa da
Carolina do Norte na sexta a noite antes de virar para o sul. E assim a chegada
em terra ocorreria no sábado, dia 15 de Setembro de 2018.
Contudo,
o tamanho da tempestade significa que grandes áreas de terra poderão
experimentar cerca de 100 centímetros de chuva, o que pode causar inundações
massivas na quinta-feira já. De acordo com a CNN, isso significa que algumas regiões
costeiras poderão receber ventos com força de furacão por mais de 24 horas.
Fonte:
Artigo original:
spacetoday.com.br