Entre lançamentos badalados como as séries de super-heróis e até monstros que sequestram crianças, a Netflix deixou para o penúltimo mês do ano a produção que levaria o serviço de streaming a possuir a melhor série dramática de 2016. Mesmo possuindo um vasto catalogo para todos os gostos, e com mais de 40 séries em produções, a Netflix encontrou um lugar para produzir um seriado baseados em fatos históricos que marcaram a monarquia britânica.
The Crown
The Crown estreou com 10 episódios em Novembro de 2016 e conta o começo do reinado da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra e surpreendeu a muitos no Globo de Ouro 2017, ao deixar para trás séries já consagradas como Game of Thrones e as recém chegadas Stranger Things ( também da Netflix) e Westworld vencendo a categoria Melhor serie de Drama.
Por isso, separamos cinco motivos para assistir The Crown e entender por que o seriado é um dos melhores lançamentos do Netflix que merece sua atenção.
1 – Base na realidade
A Rainha Elizabeth, que atualmente continua seu reinado com 90 anos de idade, é uma das figuras políticas mais importantes e populares no mundo. Acompanhar como tudo começou, a partir do ano 1947, é um dos objetivos de The Crown. Peter Morgan, criador e escritor da produção, não é um estranho para a história de Elizabeth. Além de ter sido roteirista do filme A Rainha, de 2006, ele trabalhou na peça britânica The Audience, que centrava nos encontros semanais da monarca com seus primeiros-ministros.
Com toda essa experiência, The Crown acaba oferecendo uma interessante abordagem sobre a politicagem que Elizabeth enfrentou no começo de seu reinado, o que inclui conflitos com figuras históricas como Winston Churchill e problemas pessoais em sua família. Para nós, brasileiros, que vivemos em um país democrático (ou que pelo menos parece), acompanhar detalhes de uma monarquia pode ser muito interessante e curioso, algo que a série acaba retratando muito bem.
2 – Drama bem conduzido
É claro que em meio a fatos reais, sempre há uma dose adicional de ficção para aumentar o drama entre os episódios. Mesmo que a maioria das intrigas românticas e políticas de fato tenham acontecido, a forma como The Crown conduz a história da Rainha e sua família é excelente. O romance entre a Princesa Margaret (Vanessa Kirby) e o palafreneiro Peter Townsend (Ben Miles) e as consequências na Corte britânica é um dos pontos altos da série.
Há também um aspecto muito pessoal que The Crown consegue mostrar sobre como Elizabeth lida com suas responsabilidades pessoais e políticas. O conflito interior da Rainha é um dos fios condutores da narrativa e é o que acaba prendendo nossa atenção até o último episódio.
3 – Design de Produção
Além de uma trilha sonora original fantástica composta por Rupert Gregson-Williams — e com abertura pelo icônico Hans Zimmer –, The Crown expande a qualidade do catálogo do Netflix com seu design de produção. Os figurinos e fotografia compõe um visual elegante ao trazer a monarquia de época para os dias atuais. Por sinal, rumores indicam que esta é uma das séries de televisão mais caras da história.
É notável também o trabalho da série com suas ambientações, que recriam perfeitamente os principais locais da realeza britânica, como o Palácio de Buckingham e as ruas de Londres.
4 – Elenco
The Crown rendeu uma segunda categoria no Globo de Ouro 2017. Claire Foy recebeu o prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática por seu papel como a Rainha Elizabeth II. Sua interpretação apenas evolui ao longo dos capítulos e reflete em uma jovem monarca que é independente, gentil e severa. Ao lado de Foy temos Matthew Smith, de Doctor Who, como Philip Mountbatten, o agitado marido da Rainha. Em junção com os outros atores, de The Crown oferece um elenco de peso.
5 – Continuação indireta de O Discurso do Rei
A série começa antes de Elizabeth assumir o trono britânico, com seu pai Rei Jorge VI ainda vivo. Uma parte deste reinado foi retratada no filme O Discurso do Rei (2010), que conta a história do Rei com seu fonoaudiólogo Lionel Logue, a quem solicitou ajuda para tratar seus problemas de gagueira. The Crown não é uma continuação direta do filme, mas pode servir como ponte entre o reinado de Jorge VI e sua filha. Se você gosta de produções histórias ou pelo menos de O Discurso do Rei, aí está mais um motivo para você assistir o seriado do Netflix.
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